A princípio, fora dos padrões convencionais das comédias românticas, "PS. Eu te amo" inova ao mostrar a continuidade póstuma de um amor, o que é uma conquista em uma era em que o piegas impera.
Seu roteiro, feito para emocionar quem o assiste, não se define ao certo por drama ou comédia romântica, embora acerta em cheio ao mesclar ambos os gêneros, fazendo assim o espectador limpar as lágrimas após iniciar um ligeiro sorriso.
Hillary Swank ("Menina de Ouro") e Gerard Butler ("300") protagonizam este romance como um casal simpático que, logo de início no filme dão um vislumbre de sua relação entrosada, com direito a briguinhas banais finalizadas na cama, sendo um tempero à parte na convivência dos dois.
O romance como o atrativo da estória não é necessariamente palpável aqui, o desenrolar é por meio de cartas que Holly, personagem de Swank, recebe ao decorrer do filme enviadas misteriosamente por seu marido Gerry (Butler), falecido de câncer logo no início.
Após o enterro de Gerry, inconsolável e perdida, Holly, recebe como presente em seu aniversário uma fita de áudio de Gerry, contando a noticia de que ela receberá correspondências suas. Ao prever antes que a sua doença culminaria em morte, Gerry se preparou para surpreender Holly com as tais cartas, para que após seu falecimento ela viesse as receber. O mais interessante é que a estória é cuidadosamente conduzida, evitando qualquer morbidez aparente à trama.
Hillary Swank ("Menina de Ouro") e Gerard Butler ("300") protagonizam este romance como um casal simpático que, logo de início no filme dão um vislumbre de sua relação entrosada, com direito a briguinhas banais finalizadas na cama, sendo um tempero à parte na convivência dos dois.
O romance como o atrativo da estória não é necessariamente palpável aqui, o desenrolar é por meio de cartas que Holly, personagem de Swank, recebe ao decorrer do filme enviadas misteriosamente por seu marido Gerry (Butler), falecido de câncer logo no início.
Após o enterro de Gerry, inconsolável e perdida, Holly, recebe como presente em seu aniversário uma fita de áudio de Gerry, contando a noticia de que ela receberá correspondências suas. Ao prever antes que a sua doença culminaria em morte, Gerry se preparou para surpreender Holly com as tais cartas, para que após seu falecimento ela viesse as receber. O mais interessante é que a estória é cuidadosamente conduzida, evitando qualquer morbidez aparente à trama.
Simples assim, o filme é isso, um enredo apaixonante sobre uma recém jovem viúva amparada por cartas de seu saudoso marido, que tem como intenção fazer com que ela se firme em seus propósitos, reaprendendo a viver sem a presença dele, curtindo tudo que ela ama e que deixou pelas circunstâncias.
Não parece ser a mais convencional narrativa romântica, mas pode acreditar, o filme não se perde e consegue, com drama e humor na dose certa, atingir uma beleza poética.
Ver Hillary Swank como alguém feminina, bem vestida, tendo crises fúteis e peculiares como qualquer mulher normal, não é uma tarefa fácil. Ela não está em sua melhor forma no quesito atuação. E sua paixão por Gerry não é a mais convincente (já não é o caso de Gerard Butler), mas ela não faz feio.
Gerard, ainda com a imagem de Leônidas bem vívida, conseguiu encarnar um homem divertido, romântico e apaixonado. A carga emocional do casal se pendurou basicamente na pessoa dele.
Não escapando também de ter sutis derrapadas e alguns clichês, "P.S. Eu te amo", ainda assim, está longe de ser apenas mais um superficial "água com açúcar" cinematográfico, e isso se deve a sua essência repleta de beleza, conteúdo e profundidade, o que é perceptível até mesmo nos diálogos, tão reflexivos não correndo em nenhum momento o risco de cair no descaso.
Quem também merece elogios é a trilha sonora que é simplesmente condizente. Uma seleção bem escolhida, com destaque para "Same Mistake" de James Blunt, que teve seu momento hit.
Não parece ser a mais convencional narrativa romântica, mas pode acreditar, o filme não se perde e consegue, com drama e humor na dose certa, atingir uma beleza poética.
Ver Hillary Swank como alguém feminina, bem vestida, tendo crises fúteis e peculiares como qualquer mulher normal, não é uma tarefa fácil. Ela não está em sua melhor forma no quesito atuação. E sua paixão por Gerry não é a mais convincente (já não é o caso de Gerard Butler), mas ela não faz feio.
Gerard, ainda com a imagem de Leônidas bem vívida, conseguiu encarnar um homem divertido, romântico e apaixonado. A carga emocional do casal se pendurou basicamente na pessoa dele.
Não escapando também de ter sutis derrapadas e alguns clichês, "P.S. Eu te amo", ainda assim, está longe de ser apenas mais um superficial "água com açúcar" cinematográfico, e isso se deve a sua essência repleta de beleza, conteúdo e profundidade, o que é perceptível até mesmo nos diálogos, tão reflexivos não correndo em nenhum momento o risco de cair no descaso.
Quem também merece elogios é a trilha sonora que é simplesmente condizente. Uma seleção bem escolhida, com destaque para "Same Mistake" de James Blunt, que teve seu momento hit.
Kathy Bates, mesmo sempre em papéis coadjuvantes, consegue incorporar otimamente a mãe de Holly. Quanto ao restante do elenco, a meu ver, foi um erro escalar como amigas de Holly, Lisa Kudrow (a eterna "Phoebe") e Gina Gershon (pura canastrice). Ambas sem química, não convencem e tornam-se dispensáveis. Lisa, por exemplo, apesar de maravilhosa no gênero comédia - julgando por seu ótimo desempenho no icônico seriado "Friends" -, está totalmente perdida no filme.
Enfim, com um ar sofisticado e literalmente emotivo, o filme é belo em sua essência, conseguindo por si só trazer boas lições sem parecer apologia direta.
A palavra "qualidade" é com certeza um dos adjetivos mais propícios para definir "PS. Eu te amo" (frase com que o personagem Gerry termina suas cartas para Holly).
Diversão em meio a emoção é o que oferece esse belo filme. Ótima pedida para quem está amando.
Enfim, com um ar sofisticado e literalmente emotivo, o filme é belo em sua essência, conseguindo por si só trazer boas lições sem parecer apologia direta.
A palavra "qualidade" é com certeza um dos adjetivos mais propícios para definir "PS. Eu te amo" (frase com que o personagem Gerry termina suas cartas para Holly).
Diversão em meio a emoção é o que oferece esse belo filme. Ótima pedida para quem está amando.
3 comentários:
Nossa! Enfim achei alguém que pensa desse filme, o mesmo que eu penso!
Parabéns pelo seu blog!
Bjim♥
Menino, você conseguiu externar tudo o que penso e que já cansei de dizer à minhas amigas sobre PSLY. Bravo Luciano, compartilhados das mesmas opiniões sobre tudo em relação a este filme, E olhe que sou fã incodicional do Gerry, que alíás, como você bem disse leva toda carga romantica e emocional do filme em seis belos ombros. Obrigada pelo apoio, ainda que não soubesse que o estava me dando. Um abraço.
Valeu Ly Evian e Tania Lima! Que bom que vocês gostaram! Bom também saber que vocês compartilham o mesmo bom gosto para com a sétima arte.
O blog ainda está recente e sendo lapidado. Qualquer dica que vocês tiverem para melhorá-lo, sintam-se à vontade para comentar. "Estamos" aqui pra isso.
Bjs.
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