Lançado em 1999, o divertido blockbuster "A Múmia" alcançou um sucesso tremendo nos cinemas e conquistou um número considerável de fãs. O que não é pra menos, já que estória é repleta de cenas de ação, recheada de ótimos efeitos visuais, e ainda conta com a presença dos entrosados protagonistas Brendan Fraser ("Viagem ao centro da terra - o filme") e Rachel Weisz ("Constantine"), dando vida a um simpático casal que passa por maus bocados com a tal múmia do título.
Devido a isso, a sequência "O Retorno da Múmia" logo foi lançada, sustentando assim o sucesso da franquia. Continuação esta que, além de manter a temida múmia, insere à estória um novo vilão chamado "Escorpião Rei", interpretado por Dwayne Johnson (conhecido pelo codinome "The Rock"), que teve aqui o seu debute como ator.
Logo após, veio o terceiro filme intitulado como "O Escorpião Rei", uma versão "spin off" do personagem homônimo, vivido novamente por Dwayne Johnson. No entanto, essa projeção não conta com a presença do casal O'Connell.
Então, para completar a série (espero), surge em 2008 o fiasco "A Múmia: Tumba do Imperador Dragão", com uma estória totalmente desfigurada e ambientada agora - sem motivos plausíveis - na China ao invés do Egito.
A meu ver, este novo filme só serviu para marcar a volta de Brendan Fraser como o personagem central Rick O'Connell, só que desta vez, ele - que está desconfortável no papel - não conseguiu convencer um minuto sequer como fez anteriormente. Principalmente nas cenas em que se pede um pouco mais de dramaticidade.
Como exemplo, tem o momento da reconciliação entre ele e o filho que, ao invés de emocionar, acaba soando cômico, tudo por causa do desempenho desajeitado de Fraser e sua expressão desproposital.
Quanto à bela Rachel Weisz, talvez prevendo o script vergonhoso, não participou da projeção. O que trouxe uma substituta para "Evelyn O´Connell", composta pela deslocada e sem carisma Maria Bello. Motivo este suficiente para que o filme perca ainda mais pontos, sendo que o clima de cumplicidade entre Brendan Fraser e Rachel Weisz, não pode ser conferido entre ele e nova "Eve".
Entre as "novidades" de "A Múmia: Tumba do Imperador Dragão", temos a presença do insosso e desconhecido Luke Ford como o jovem filho de Rick.
Ele e a também anônima atriz Isabella Leong, ao formarem um par romântico, desconcertam o espectador com tamanha falta de química.
Inclusive, o ator John Hannah, antes o coadjuvante mais engraçado aqui como o irmão de Eve, por sua vez, consegue a façanha de aborrecer em todas as tomadas em que aparece por limitar a sua participação a contar piadinhas infames.
E como se não bastasse tem a apagada presença de Jet Li, numa tentativa desesperada de repromover sua carreira, interpretando a múmia no lugar Arnold Vosloo (troca infeliz).
Agora, o elenco não é o único fator que traz insatisfação; voltando-se ao roteiro, é possível relacionar uma grande quantidade de furos e clichês...
O mocinho é mortalmente ferido e salvo por "mágica", enquanto figurantes morrem com apenas um tropeção. Uma paixão súbita e sem noção entre o filho de Rick e a filha de uma feiticeira. O típico final "estou perdendo, mas alguém do nada me salva". O batido conflito familiar. E não sendo menos importante, tem o argumento burlesco sobre o que ativa a "pedra" que traz a múmia de volta à vida: o sangue de alguém puro de coração. Ai!
Dando continuidade aos absurdos da estória, temos o aparecimento de um exército de mortos vivos no último ato. Assim como, alguns Yetis digitais mal elaborados que também dão o "ar da graça". Todos visualmente sintéticos.
E o pior, a própria múmia, apresentada com uma nova roupagem, ironicamente consegue se transformar em qualquer coisa, menos em uma simples múmia.
Por fim, não sei exatamente qual foi à intenção desse filme, mas sei de uma coisa, ele não diverte, não se desenvolve e ainda deixa explícito que a direção sob o comando de Rob Cohen (antes Stephen Sommers) se mostrou muito inferior.
Diante de um filme em que nem os diálogos são consistentes, só posso recomendar uma coisa: assista apenas o original e esqueça as sequências!
Devido a isso, a sequência "O Retorno da Múmia" logo foi lançada, sustentando assim o sucesso da franquia. Continuação esta que, além de manter a temida múmia, insere à estória um novo vilão chamado "Escorpião Rei", interpretado por Dwayne Johnson (conhecido pelo codinome "The Rock"), que teve aqui o seu debute como ator.
Logo após, veio o terceiro filme intitulado como "O Escorpião Rei", uma versão "spin off" do personagem homônimo, vivido novamente por Dwayne Johnson. No entanto, essa projeção não conta com a presença do casal O'Connell.
Então, para completar a série (espero), surge em 2008 o fiasco "A Múmia: Tumba do Imperador Dragão", com uma estória totalmente desfigurada e ambientada agora - sem motivos plausíveis - na China ao invés do Egito.
A meu ver, este novo filme só serviu para marcar a volta de Brendan Fraser como o personagem central Rick O'Connell, só que desta vez, ele - que está desconfortável no papel - não conseguiu convencer um minuto sequer como fez anteriormente. Principalmente nas cenas em que se pede um pouco mais de dramaticidade.
Como exemplo, tem o momento da reconciliação entre ele e o filho que, ao invés de emocionar, acaba soando cômico, tudo por causa do desempenho desajeitado de Fraser e sua expressão desproposital.
Quanto à bela Rachel Weisz, talvez prevendo o script vergonhoso, não participou da projeção. O que trouxe uma substituta para "Evelyn O´Connell", composta pela deslocada e sem carisma Maria Bello. Motivo este suficiente para que o filme perca ainda mais pontos, sendo que o clima de cumplicidade entre Brendan Fraser e Rachel Weisz, não pode ser conferido entre ele e nova "Eve".
Entre as "novidades" de "A Múmia: Tumba do Imperador Dragão", temos a presença do insosso e desconhecido Luke Ford como o jovem filho de Rick.
Ele e a também anônima atriz Isabella Leong, ao formarem um par romântico, desconcertam o espectador com tamanha falta de química.
Inclusive, o ator John Hannah, antes o coadjuvante mais engraçado aqui como o irmão de Eve, por sua vez, consegue a façanha de aborrecer em todas as tomadas em que aparece por limitar a sua participação a contar piadinhas infames.
E como se não bastasse tem a apagada presença de Jet Li, numa tentativa desesperada de repromover sua carreira, interpretando a múmia no lugar Arnold Vosloo (troca infeliz).
Agora, o elenco não é o único fator que traz insatisfação; voltando-se ao roteiro, é possível relacionar uma grande quantidade de furos e clichês...
O mocinho é mortalmente ferido e salvo por "mágica", enquanto figurantes morrem com apenas um tropeção. Uma paixão súbita e sem noção entre o filho de Rick e a filha de uma feiticeira. O típico final "estou perdendo, mas alguém do nada me salva". O batido conflito familiar. E não sendo menos importante, tem o argumento burlesco sobre o que ativa a "pedra" que traz a múmia de volta à vida: o sangue de alguém puro de coração. Ai!
Dando continuidade aos absurdos da estória, temos o aparecimento de um exército de mortos vivos no último ato. Assim como, alguns Yetis digitais mal elaborados que também dão o "ar da graça". Todos visualmente sintéticos.
E o pior, a própria múmia, apresentada com uma nova roupagem, ironicamente consegue se transformar em qualquer coisa, menos em uma simples múmia.
Por fim, não sei exatamente qual foi à intenção desse filme, mas sei de uma coisa, ele não diverte, não se desenvolve e ainda deixa explícito que a direção sob o comando de Rob Cohen (antes Stephen Sommers) se mostrou muito inferior.
Diante de um filme em que nem os diálogos são consistentes, só posso recomendar uma coisa: assista apenas o original e esqueça as sequências!