18 fevereiro 2009

"HOW I MET YOUR MOTHER"... Sitcons ainda tem força.


A série cômico-romântica intitulada como "How i met your mother" que, traduzindo significa "como eu conheci a tua mãe", é a melhor sitcom da atualidade em minha opinião.

A série, no melhor estilo herdeira de "F.R.I.E.N.D.S", merece esse destaque exatamente por ser tão envolvente e divertida quanto a saudosa e aclamada série citada. Contudo, nem tudo são flores para ela. O paralelo que fiz entre ambas as séries acima não foi aleatório.


"HIMYM" – abreviação necessária do título da série – tem sofrido esse tipo de comparação com "F.R.I.E.N.D.S" (1994-2004), desde a sua estréia, porém eu acho isso tudo muito indevido já que não soa muito justo comparar um clássico do gênero com um possível sucesso.

Um ponto destacável em "HIMYM" é o espaço auspicioso que a mesma vem ganhando na mídia. Sem falar no acréscimo de audiência que ela vem obtendo. Agora só resta esperar que como reconhecimento à sua grandiosidade, venha o sucesso.

Além do mais, pra mim ela até desbancou "Will & Grace", que era a segunda série predileta do meu ranking pessoal, hoje ocupando naturalmente a terceira colocação.

Quanto ao roteiro, o foco da história é o personagem Ted, um senhor tranquilo e boa praça que vive no ano 2030 e que basicamente passa seu tempo contando aos filhos adolescentes, como ele conheceu a mãe deles na juventude. Por isso, ele é retratado na trama como um jovem adulto, já que a história é narrada no futuro, a partir das lembranças do protagonista.

O cotidiano de Ted, como já é esperado, é animado por quatro e inseparáveis amigos. São eles: Robin (a ex-namorada), o casal Lilly e Marshal, e por último, Barney, o personagem mais legal já inventado desde Chandler. Ele que, praticamente comanda os melhores momentos do seriado, sendo, de longe, o personagem mais engraçado.

Embora, o título do seriado indique a tal "mãe", a identidade da mesma é uma verdadeira incógnita, graças ao enredo propositalmente esforçado em manter suspense a respeito disso. Questão esta que não será desvendada tão cedo, a não ser no desfecho da série, creio eu.

Falando em desfecho, a sexta temporada está discorrendo atualmente, mas já é possível ver circulando pela internet a especulação de que a série será estendida até a oitava temporada. Informação esta que, se for verdadeira, os fãs agradecerão.


OS PERSONAGENS:



TED MOSBY (Josh Radnor)

ROBIN SCHERBATSKI (Cobie Smulders)

MARSHALL ERIKSEN (Jason Segel)

LILLY ALDRIN (Alyson Hannigan)

BARNEY STINSON (Neil Patrick Harris)

"WILL & GRACE"... Deixou saudades.


Apresento a vocês um dos ícones dos anos 90: "WILL & GRACE"! Uma das séries, entre tantas, que fez história e marcou época. Não só pelo tema, mas também pelos personagens contagiantes.
Os comentários sarcásticos da Karen (Megan Mullally), surreais como os do Jack (Sean Hayes), bobos como os da Grace (Debra Messing), e irônicos como os do Will (Eric Mccormack), são o charme dessa sitcom que foca a amizade entre uma mulher hétero e um cara gay. Aliás, duas héteros e dois gays. Não posso esquecer a amizade entre os coadjuvantes karen e Jack, que é tão intensa quanto a dos protagonistas.

O foco da série é em Will e Grace – como podem ver pelo título homônimo – , mas o interessante é que os criadores da série apresentam a rotina dessa uma amizade tão peculiar sob dois ângulos bem distintos: o verossímil e o caricato.

Karen e Jack entregam as cenas mais “nonsenses”, enquanto Will e Grace ficam com as situações mais comuns e reais.

Aliás, Karen e Jack, diga-se de passagem, são os co-estrelas mais legais que já vi. Eles realmente "roubam" a cena, e não perdem nem um pouco como amigos igualmente inseparáveis.
Agora, com certeza, Sean Hayes, ou seja, o Jack, é um dos melhores atores cômicos.
Ele é perfeito como um gay afetado. Não que os outros artistas que formam o casting não sejam bons, mas ele seria como um "Chandler" ("FR.I.E.N.D.S.") ou um "Barney" ("HIMYM") na série.
O seu destaque involuntário se deve, unicamente, à sua brilhante performance em encarnar o personagem.
Quanto aos personagens em geral, todos são muito bem construídos. Will, razinza e obcecado por limpeza, é um amigo leal acima de qualquer coisa. Grace, comilona, às vezes egocêntrica e sem noção, mas totalmente encantadora e devota aos amigos. Já o Jack é o mais burlesco e divertido da turma, equiparado à Karen, a personagem mais sacana de todos os tempos...

Mesmo abordando um assunto ainda tabu - o homossexualismo - , não se vê aqui apologia, nem preconceito, apenas uma retratação bem humorada da relação "fraterna" que há entre os gays e as mulheres.
E mesmo sob tal temática, a série não se restringiu ao público homossexual. Por isso, você que está olhando "torto" para o meu comentário, pode despreocupar-se porque "WILL & GRACE" não é tão específica, tampouco tem apelação homoerótica.
Sarcásmo; piadinhas recorrentes e com levada pop; algumas alfinetadas em artistas, sem extravasar ou ofender... Esse é o estilo da série que, conquista até aqueles que se fazem de machões.

O foco do seriado é estritamente entreter, lembrando um pouco a série "FR.I.E.N.D.S." no roteiro simples e desprentesioso, inclusive também no formato e nas piadas constantes. Mas, ainda assim, a série consegue ser original e inovadora, tendo sua própria identidade.

Em 2006 ela foi finalizada, deixando saudades em muitos, terminando como umas das maiores audiências de seu canal.
Eric (Will) e Debra (Grace) até intitularam outras séries após o término de "WILL & GRACE", mas já foram canceladas, devido a baixa audiência de ambas.
Com certeza, isso é o resultado de um ótimo trabalho, que acaba eternizando os personagens e rotulando os atores, dificultando assim a desvinculação da imagem. Como aconteceu com o elenco de "FR.I.E.N.D.S", de "Seinfeld", de "Sex and the City"...
Mas fazer o quê, né?! Marcou, não tem como...


OS PERSONAGENS:


WILL TRUMAN (Eric McCormack)

GRACE ADLER (Debra Messing)

JACK MCFARLAND (Sean Hayes)

KAREN WALKER (Megan Mullally)

16 fevereiro 2009

"FRIENDS"...The best, forever!!!

Os sitcoms tiveram origem nos EUA. O formato que é definido por "comédia de situação", geralmente é encenada em ambientes comuns como família, grupo de amigos, local de trabalho, etc; focando a comicidade de momentos e acontecimentos do cotidiano de tais grupos.

Existem inúmeras sitcoms boas atualmente e outras que fizeram história. As de origem norte-americana, com certeza, estão à frente, porém, o Brasil obteve boas séries do gênero também como as notórias e ótimas, "Sai de Baixo", "Os Normais" e "A Diarista".
Dentre um leque de diversidade, eu tenho a minha sitcom preferida. É um vício na verdade. Não é a mais inteligente, nem a mais inovadora, mas para mim é a melhor, esta que classifico por simples, engraçada e envolvente. Falo de nada mais nada menos que F.R.I.E.N.D.S (1994-2004)! A melhor série sobre amizade (fazendo jus ao título, Friends = amigos).
O maior trunfo da série é ter um elenco principal formado por seis pessoas que tem uma conexão incrível! A afinidade do grupo é real! Impossível não criar empatia logo de cara com cada personagem.
O roteiro é bem simplório, focando a relação afetiva desse grupo de amigos, residentes da grande NY. É basicamente um retrato da vida em grupo sob circunstâncias comuns.
A série não teve a audiência de "M*A*S*H*", muito menos o humor negro e "pensante" (discordo um pouco disso) de "Seinfeld" - mesmo assim não curto muito esta extinta série -, mas conseguiu trazer um novo conceito de família formado por pessoas não co-saguíneas (no caso, os amigos).
A série estava constantemente explorando assuntos que podem estar presentes na vida de qualquer um como, gravidez inesperada; conflitos amorosos; rompimentos de relacionamentos longos; medo de compromisso; sexo descompromissado; traição; estabilidade financeira; companheirismo, e por aí vai, tudo reproduzido de forma verossímil e bem humorada.

Essa mesclagem de comédia, romance e em alguns pontos, drama, é o âmago de série.
O que mais gosto em F.R.I.E.N.D.S são suas recorrentes piadas. Uma após outra, quase que ininterruptamente. E nem sempre são de caráter avulso, mas sim com uma importância pra estória.
Há quem diga que F.R.I.E.N.D.S é óbvio ou exdrúxulo; eu acredito que tenha seus momentos pastelão, com piadas fáceis, mas isso não resume o seriado. Há vários momentos sérios em F.R.I.E.N.D.S; com momentos de reflexão. A primeira temporada foi a mais genial em questionar etapas da vida. Os diálogos sempre foram interessantes.
A série tem muitas piadas, umas bem elaboradas que necessitam até de um pouquinho de massa cefálica para compreender; em contrapartida tem sua leva de piadas corriqueiras, que não deixam de serem engraçadas e precisas.


OS PERSONAGENS:


ROSS GELLER (David Schwimmer)



PHOEBE BUFFAY (Lisa Kudrow)



CHANDLER BING (Matthew Perry)



RACHEL GREEN (Jennifer Aniston)



JOEY TRIBIANNI (Matt Le Blanc)



MONICA GELLER (Courteney Arquette Cox)


A atuação do sexteto acima é um show à parte. Com uma performance corporal acima da média e expressões convincentes. Sem exceção, eles conseguem fazer de um simples olhar um motivo pra rir. Destaque nesse quesito para Lisa Kudrow, Matthew Perry e David Schwimmer, respectivamente Phoebe, Chandler e Ross na série.
Não lembro de um episódio que eu não tenha gargalhado em F.R.I.E.N.D.S. Impossível alguém assistir e não esboçar um sorriso que seja.
Baseado em tal premissa, eu destaco a série como meu clássico pessoal, exatamente por ter os personagens mais encantadores, sob uma atmosfera agradável e verdadeiramente engraçada.

Quem nunca assistiu , não sabe o que perde...